segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

2013



“E então é Natal, e o que você fez?” Bem, o que eu fiz esse ano? Depois da loucura de 2012 de querer ir para o Sul, comecei esse ano voltando para a USP, em um novo apartamento só para mim, com a ajuda financeira de um empresário amigo do meu pai, com tudo para dar certo. E de certo modo, deu, e de certo modo, não deu. Vou ser sincero, no primeiro semestre eu apenas estudei. Passei nas matérias que fiz com notas altas, e é apenas isso. Porém, estudar não é tudo na vida. Eu continuei com um vazio enorme dentro de mim, que carrego desde sempre, pela frustração de não conseguir ter um amigo/irmão perto de mim. Em Julho eu fui visitar meu amigo no Sul, e então foi bem assim. No primeiro dia que sai de SP (9 de Julho), esse amigo me achou. Depois de tanta gente que eu adicionei na vida, e que só terminou em amizades frustradas... Depois de procurar tanto, foi ele quem me achou. Passei 21 dias em Santa Maria, e em cada um deles eu ficava conversando com essa pessoa que apareceu na minha vida.  E no mesmo dia que voltei de Santa Maria para São Paulo, depois de 5 horas e meia de ônibus, 2 horas no aeroporto, 1 hora e meia de avião, mais 2 horas pelos metrôs de São Paulo com uma mala enorme, cheguei em casa, joguei ela pro lado e já sai para ir conhecer pessoalmente esse novo amigo.  Dia 30 de Julho. Foi esse o dia em que o vi pela primeira vez. E depois disso então, aos poucos, fui constatando que finalmente havia encontrado meu irmão de alma perdido. E depois de um tempo, mais uma surpresa. Devido à necessidades, oportunidades, possibilidades... Ele veio morar comigo. Ele ficou com o segundo quarto no apartamento em que moro. Brigas e desentendimentos acontecem. Abraços e risadas também. A convivência destrói laços, ou os fortalece de uma forma fenomenal. O fato é que quando se convive com alguém, nada continua igual. E nesse caso, eu passei a ter certeza de que esse amigo é meu irmão de alma,  meu melhor amigo que sempre procurei. E depois de meses nessa convivência, essa amizade se tornou meu maior tesouro, a melhor conquista de minha vida. Aquele vazio que eu sentia a 22 anos sumiu. Descobri como é poder dormir de noite sem aquele sufoco, aquele frio no peito. E só tenho a agradecer. Obrigado, Fer, obrigado Bocó, por ter me dado isso. Obrigado por se tornar meu irmão de alma, meu melhor amigo, a pessoa que me suporta todo dia, que me entende, que me dá uns tapas pra me por no lugar quando preciso, por compartilhar sua vida e aceitar a minha, por fazer seus problemas e meus problemas serem agora nossos problemas. E suas conquistas e minhas conquistas serem nossas conquistas. Amizade. Finalmente sei o que é isso, o que é ter certeza de algo será para sempre. Obrigado por me fazer sentir esse amor de irmão todos os dias, com as brigas, sorrisos, provocações, tapas, abraços e por estar lá sempre, ao meu lado. É isso. Meu 2013 está chegando ao fim, e se resume em um único fato para mim. Encontrei esse amigo que sempre precisei. “Conhecer uma pessoa” pode parecer um resumo de ano banal, mas para mim, conhecer esse bocó tornou esse ano o mais especial de todos, é o fato mais importante que carrego no peito agora. Dedico à você esse texto, mano! Dedico à você minha alegria. Amo você, bocó.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013


"Você gosta de alguém que não pode retribuir seu amor porque é possível sobreviver ao amor não correspondido de uma forma que é impossível no caso do amor correspondido." 
(Via Tumblr)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

domingo, 4 de agosto de 2013

Buziel, the Buizel.


"Quanto vai ficar, moça?" "40 reais" "Mas não custa 5 cada um?" "Não, esse aqui é 10!" "Mas estava junto com os de 5 nessa prateleira." "Então colocaram errado, é 10" Então paro e penso: Esse buizel é tão bonitinho, vou levar ele mesmo assim. E foi assim que começou essa "relação" minha com esse pequeno boneco, comprado numa lojinha no bairro Liberdade, daqui de São Paulo, em meados de agosto de 2011. Alguns dias depois, eu encontro um blog de um viajante, que possuía um boneco de um zumbi, do jogo "Plants Vs Zombies", do qual ele tirava fotos nos diversos lugares do mundo em que passava. Achei a idéia genial, e decidi fazer o mesmo (mesmo que eu não viaje tanto - na verdade, quase nada). Então escolhi o Buizel. E assim começou. Na praça perto de casa, enquanto caía o sereno da noite, no painel do carro, na rodoviária, aeroporto, piscina, na Avenida Paulista... Aonde eu ia, eu o levava no bolso, e havendo uma oportunidade, tirava uma foto. Criei um álbum no facebook, um tumblr só para ele (que desisti, pois preferia postar no meu pessoal mesmo), e aos poucos, meus amigos e familiares se acostumaram comigo e aquele brinquedo. Ele viajou comigo para Baependi, Caxambu, Cananéia, Itu, Campinas, Valinhos, São Paulo... Foram muitas fotos, muitas curtidas no instagram (muitas para mim são 10, 15, já que nunca cheguei nisso antes HASUHSUAHUAS). Até nas provas mais difíceis, eu o tirava do bolso e colocava em cima da carteira, não que achasse que ele daria sorte, e muito menos pra ele me ver fazendo a prova, sei que era só um objeto, mas eu me acalmava ao vê-lo, e me lembrava de tudo pelo que já passei com ele. Todos os lugares. Enfim. No final de 2012 cometi um dos meus piores erros: ao ver uma pessoa que na época significava muito para mim com medo e sofrendo, emprestei ele para que a pessoa tivesse algo para se apegar e se acalmar, e assim o pegaria de volta na próxima vez. Porém, antes dessa próxima vez, descobri que essa pessoa era mentirosa, falsa, estava traindo minha confiança até a última dose. Brigamos, e nunca mais a vi. Tive que fazer de tudo para que um amigo conseguisse recuperar o Buizel, e ele conseguiu. Foram 3 meses longe que ficamos. Porém, com ele de volta ao meu bolso, tudo voltou ao normal. Ele começou comigo minha nova vida aqui em São Paulo (depois da idéia sem noção de largar tudo e ir para o sul). Novo apartamento, novos trajetos, mesma faculdade, mesmas caras de bunda dos meus colegas... E foi um semestre inteiro juntos. E então veio o ocorrido. Nessas férias de julho, viajei para Santa Maria - RS, e o levei comigo. Tirei foto no avião (mesmo com a aeromoça pedindo para que eu desligasse a câmera). Tirei várias outras. Porém, no meio da viagem, em uma tarde em que fui no cinema, ele simplesmente sumiu do meu bolso. Passei uma semana procurando nos lugares em que passei, inclusive perguntei no cinema, shopping, lojas... (parecia um retardado procurando por um pokémon laranja de 5 cm). Mas nada. E assim foi. Enquanto o avião decolava para vir para São Paulo de volta, eu olhei o solo gaúcho ficando para trás, e pensando no Buziel (o Buizel se chamava Buziel, nome criativamente dado pelo meu amigo Lark). Claro que meu coração ficou apertado. Claro que espero que meu amigo o ache atrás de alguma estante e me entregue algum dia. Claro que o quero comigo ainda muito mais tempo. Claro. (TIM e Oi, me perdõem pela propaganda à sua rival). Mas de qualquer forma, pensando de forma positiva, o Buizel era parte de mim, e se fosse para deixar parte de mim em algum lugar, que fosse em Santa Maria, cidade que amo. E resumindo, é difícil abrir mão de coisas que carregamos conosco. Hábitos, lembranças, manias, pessoas... Mas as vezes é necessário. Não que não deva doer. Mas nem tudo estará conosco para sempre. E temos que saber seguir em frente, mesmo que pedaços da gente fiquem para trás. E aproveitar cada segundo, pois uma hora seremos nós a ficar para trás. E quando isso acontecer, temos que ter aproveitado ao máximo, cada amor, cada amigo, cada momento. [adicionando isso depois de postado: "aproveitar cada amor" foi no sentido de amor da mãe, pai, amigos, avós, avôs, etc. Ainda mantenho minha opinião de que uma vez encontrado o amor verdadeiro, devemos lutar para que seja único e eterno]. Enfim, é isso. Estava com saudades de escrever aqui, e resgatei o blog para mostrar para o bocó =3  que é um... bocó xD e resolvi escrever de novo (e escrevi demais). Ok, vou postar.

domingo, 7 de abril de 2013

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sonhador ou Realista?

"Há sonhadores e realistas nesse mundo. O certo seria cada um ficar com seu semelhante, mas, quase sempre, acontece o contrário. Sonhadores precisam de realistas para não voarem perto do sol. E os realistas... Bem, sem os sonhadores, poderiam nunca levantar voo."
(Modern Family 3.09 - Punkin Chukin)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012